A comunidade acadêmica que forma a Universidade Estadual do Paraná aguarda com expectativa o credenciamento da instituição. Durante a reunião com o grupo de trabalho responsável pela construção do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), regimento interno e estatuto, o coordenador do Ensino Superior da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Paraná (SETI), professor Mário Cândido de Athayde Junior, fez alguns apontamentos sobre o processo de formalização.

Como antecipa, o credenciamento da instituição não resolverá todos os problemas imediatamente, mas as faculdades estarem organizadas academicamente como Universidade vai gerar o exercício de autonomia em pelo menos três aspectos imediatos.

O primeiro aspecto destacado é o de que facilitará a criação de novos cursos. “A Universidade terá a prerrogativa de criar novos cursos sem necessidade de processo junto ao Conselho Estadual de Educação, basta uma decisão interna e consulta do governo que é o mantenedor”, explica Mário, acrescentando outro ponto que é a confecção dos diplomas dos formados pela própria instituição.

Por fim, o que o coordenador de Ensino Superior considera o mais importante dos aspectos é que haverá compromisso institucional no desenvolvimento da pesquisa. “Os campi estarão comprometidos com a construção do conhecimento. Para tanto, não só a instituição, como os órgãos financiadores do Estado deverão se organizar para oferecer linhas de financiamento indutoras da pesquisa. A instituição não só ganhará o status de universidade, como também terá de mantê-lo”, afirma.