Com a participação de aproximadamente 350 inscritos entre universitários, professores e pesquisadores começou na noite desta segunda-feira, 29, o Simpósio de Estudos Urbanos (Seurb). O evento realizado pela Universidade Estadual do Paraná (Campus Campo Mourão/Fecilcam) através do Grupo de Estudos Urbanos (Geurf) está na primeira edição e propõe a discussão sobre o desenvolvimento regional e a dinâmica ambiental.

Na abertura das atividades, o coordenador do curso de Geografia e do Geurf, professor Marcos Clair Bovo, falou sobre a importância do evento nesse momento de consolidação da Fecilcam como universidade. “Nossa proposta é integrar pesquisadores que têm como foco a dinâmica urbana, bem como suas diversas abordagens. Durante o Seurb vamos refletir sobre as problemáticas urbanas”, explanou apresentando ainda o grupo de estudos que iniciou os trabalhos em 2010.

O diretor da Fecilcam, professor Antonio Carlos Aleixo, comentou que a faculdade passa por um momento especial de crescimento nos últimos anos e ressaltou a dedicação da equipe para oferecer qualidade no ensino. “A realização do Seurb mostra o amadurecimento da Fecilcam e é resultado de um trabalho de incentivo e preparação para sermos universidade”, pontuou.

Palestra – “Regiões metropolitanas e metrópoles: reflexões acerca das espacialidades e institucionalidades” foi o tema abordado na palestra de abertura. A professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), doutora Olga Lúcia Freitas Firkowski, falou sobre o processo de formação das regiões metropolitanas apresentando como ocorre o processo em outros países e no Brasil.

Segundo levantamento realizado pela professora, atualmente existem cerca de 40 regiões metropolitanas no país. No entanto, considera que as informações não são precisas, pois no Brasil não tem uma política nacional e clara sobre o assunto. Mesmo assim, argumenta que esse processo de criação de regiões metropolitanas indica a prevalência de uma política de desenvolvimento regional.

Participação – O simpósio já se destaca pela participação de pesquisadores de todo o Brasil. Ao todo são 115 trabalhos inscritos que foram desenvolvidos por professores e acadêmicos da Fecilcam, e de instituições como as universidades federais do Pará, Paraná, Minas Gerais, Fluminense, Rio Grande do Sul, Paraíba, Santa Maria, Pernambuco e Roraima. Universidades estaduais de Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Paulista, Rio de Janeiro, entre outras.