Resultado de uma parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), a Universidade Estadual do Paraná (Campus Campo Mourão/Fecilcam) está realizando um projeto que tem como objetivo acompanhar o transporte escolar em Araruna e Goioerê. As atividades iniciadas com treinamentos agora está na fase prática, os 20 acadêmicos bolsistas e os professores orientadores passaram a executar a pesquisa de campo.

Araruna é o primeiro a receber a equipe que continua o trabalho no local até quarta-feira. A meta é aplicar 604 questionários entre alunos e pais de alunos usuários do transporte escolar no município. Além desses, os servidores da administração municipal ligados ao setor também responderão questões sobre o assunto. Depois, os acadêmicos seguem para Goioerê quando realizam a mesma atividade.

Desde o início, várias etapas foram realizadas como a coleta de informações preliminares nas secretarias de educação dos municípios, estudos sobre o transporte escolar e as legislações existentes, discussões de como deve ser o atendimento ideal e a elaboração dos questionários. 

Segundo o coordenador do projeto, professor Sérgio Luiz Maybuk, o resultado das informações coletadas nesta pesquisa deve ser encaminhado para o Tribunal de Contas na primeira quinzena de abril. “Esse levantamento permitirá que façamos a análise do que ocorre nos municípios, identificar eventuais problemas e apontar sugestões de melhorias”, pontua.

O projeto integra o Plano Anual de Fiscalização Social (PAF Social), programa inédito de auditoria social que objetiva estimular o desenvolvimento de mecanismos que possibilitem a formação e manutenção de uma ampla rede de controle no Paraná.

O tema, transporte escolar, como explica o coordenador foi sugerido a partir das necessidades regionais. Já as cidades foram escolhidas porque possuem características diferentes e atendem alunos de todos níveis de ensino, desde o infantil até o superior.

Cada acadêmico participante recebe uma bolsa incentivo de R$ 650 e são orientados também pelos professores Analéia Domingues e João Marcos Avelar. Todo o projeto terá uma duração de 10 meses.