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Projeto da Unespar/Fecilcam é o único da região Sul aprovado pela Funasa Imprimir
28/11/2013
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O projeto de recuperação e proteção de nascentes desenvolvido por meio do Laboratório de Pesquisa Geoambiental (Lapege) da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), câmpus Campo Mourão, atenderá o município de Campina da Lagoa. A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) aprovou, pela primeira vez, uma proposta da instituição apresentada em chamamento público e financiará as ações por dois anos.

Entre as propostas selecionadas pela Funasa estão pesquisas aplicadas e estudos prioritários, baseadas em projetos apresentados por instituições de ensino e pesquisa, com vistas à produção de soluções técnicas sustentáveis, que serão incorporadas às ações que desenvolve. No total, foram aprovados projetos de quatro universidades, dos quais a Unespar é a única representante da região sul do país.

Além de Instituições de Ensino Superior públicas ou privadas, participaram do chamamento instituições de estudos, pesquisas e desenvolvimento e empresas públicas que executam atividades de pesquisa em ciência, tecnologia ou inovação. O projeto da Unespar receberá um apoio de R$ 136 mil que resultará na compra de equipamentos e materiais.

Para o diretor da Unespar, câmpus Campo Mourão, professor Eder Rogério Stela, a aprovação é uma maneira de comprovar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pela instituição. “Nossos professores são comprometidos e estão sempre envolvidos em ações que vão além da sala de aula. Esse projeto proporcionará um intercâmbio com a comunidade em que estamos inseridos. Com isso, cumprimos nossa função de oferecer resultados e melhorias para a sociedade”, comenta.

Aplicação – Com foco na melhoria da qualidade da água, o projeto será realizado em parceria com o Colégio Estadual Alberto Santos Dumont e a prefeitura de Campina da Lagoa. A ação beneficiará 25 famílias de pequenos agricultores do município que está localizado a 100 km de Campo Mourão.

Segundo o coordenador, professor Jefferson Crispim, o projeto será dividido em várias etapas. Uma delas é a capacitação dos alunos do curso técnico em Meio Ambiente do Colégio Santos Dumont que auxiliarão na aplicação prática do projeto. As famílias atendidas também receberão orientações e participarão de todo o processo de implantação e acompanhamento.
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Parceiros do projeto em reunião em Campina da Lagoa
 
Como explica Crispim, ainda faz parte do projeto a confecção de uma cartilha com o passo a passo explicando como deve ser a aplicação da técnica para a recuperação e proteção das nascentes. “Embora simples, esse é um trabalho que tem gerado resultados significativos nos locais que implantaram a técnica”, pontua.

A afirmação do coordenador é comprovada com o teste de qualidade realizado nas nascentes exploradas. Em todos os procedimentos é efetuada a coleta e análise da água antes e após a conclusão dos trabalhos para acompanhar os resultados. “As famílias atendidas têm a oportunidade de ver a mudança, consumir uma água melhor e garantir qualidade de vida”, pondera.

Atendimentos – O Lapege já atendeu 45 propriedades com a implantação do projeto que visa a melhoria da qualidade da água. Entre as ações realizadas recebeu apoio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Cristófoli Biosegurança que ainda é parceira.
 
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