O Dia do Geógrafo, 29 de maio, foi escolhido para a realização de atividades especiais pelo curso de Geografia da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campus de Campo Mourão. Nesta quinta-feira o colegiado do curso e acadêmicos reservaram a noite não só para celebrar a profissão, mas também os 30 anos de existência do curso na instituição.

Ex-aluno e professora da UFABC ministrou palestra 

 

A programação contou com palestra ministrada pelo ex-aluno e professor da Universidade Federal do ABC, doutor Antonio Marcos Roseira. Na ocasião, fez um relato lembrando que se envolveu com a pesquisa por meio do Núcleo de Pesquisa Multidisciplinar (Nupem), na época, recém criado pela professora Zueleide de Paula Casagrande. Para ele, fator que contribuiu para chegar onde está.

Na palestra, Roseira tratou sobre os fundamentos, rupturas e tendências da Geografia Política no século XXI. Enfatizando ser uma área transdisciplinar, o palestrante comentou que essa área começou com a geografia moderna e se fez presente em todas as discussões teórico-metodológicas da Geografia.

Jader e Dircelia, professores aposentados, inauguram marco comemorativo

 

As atividades pelas três décadas do curso, iniciadas em abril, devem ocorrer até o final do ano. Como parte das ações, os professores aposentados do colegiado, Jader Libório de Ávila e Dircelia Maria Foltran Teixeira, foram os convidados especiais para a inauguração de um marco comemorativo.

Na entrada principal da universidade foi fixado um basalto – rocha típica da região – com uma placa que ilustra o diagrama de cálculo da circunferência da Terra elaborado por Eratóstenes.

O evento reuniu acadêmicos e professores, bem como as pessoas que já fizeram parte da história do curso. O diretor do campus, professor Eder Rogério Stela, comentou a importância do curso para a instituição e do comprometimento de todos os envolvidos, nos últimos anos, com a consolidação do curso, com a realização de pesquisas e projetos. “A história se faz com a união das pessoas. Não fosse isso, Geografia não chegaria onde está e com tamanho reconhecimento que tem. Temos inúmeros profissionais atuando em diversos setores e locais, tanto como professores ou como bacharéis. Isso é motivo de orgulho”, afirma.

 

Segundo a coordenadora do colegiado, professora Sandra Malysz, antes de tornar-se Geografia o curso era chamado de Estudos Sociais. “Se tivesse começado como Geografia, estaríamos completando 40 anos”, complementa.