Engenheiros agrônomos de Itapúa, no Paraguai, vieram conhecer o projeto desenvolvido pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam), através do programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria do Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com os agricultores de Corumbataí do Sul.
Os profissionais, que fazem parte da Agroindústria Frutika, atendem 1500 pequenos produtores rurais e estão estudando meios de incentivar a produção sustentável, bem como a diversificação da produção e a industrialização. Em pesquisas pela internet, os agrônomos encontraram o site da Associação de Produtores da Região de Corumbataí do Sul (Aprocor) e resolveram entrar em contato com os envolvidos no projeto para tomar conhecimento do trabalho desenvolvido. “Nossos produtores precisam de tecnologia, de boa qualidade na produção e oportunidade de mercado, por isso estamos aqui, para conhecer”, explicou engenheiro agrônomo da Frutika, Roque Nazario González Acosta, sobre a visita à Aprocor. “Queremos fazer algo similar em nosso país”, garantiu Giselda Mendonza, também engenheira agrônoma.
Em Corumbataí do Sul, além de conhecerem a estrutura administrativa da Aprocor, os paraguaios foram até as plantações e as futuras instalações da Agroindústria. Segundo o coordenador do projeto, professor João Carlos Leonello, os estrangeiros voltaram ao Paraguai entusiasmados com a forma de condução da associação, que é comandada pelos próprios agricultores. Também, ficaram impressionados com o apoio da universidade aos produtores, o que não ocorre no país deles. “Ficaram impressionados pela produção e qualidade de nosso produto. Elogiaram bastante o processo de agregação de valor ao produto com a agroindústria, em processo de instalação, bem como a facilidade que os produtores de Corumbataí do Sul têm de colocar a produção em mercados como o da CEAGESP, em São Paulo”, destacou Leonello. Além dos agrônomos citados, estivem presentes também Celso Cubilla, da Paraguay Productivo – USAID, e Eduardo Baza, da Frutika.

Em pesquisas pela internet, os agrônomos paraguaios encontraram o site da Aprocor