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Fecilcam inaugura Lepafe Imprimir
26/06/2008

 

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A Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam) inaugurou, nesta tarde, com a presença da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Lygia Pupatto, o Laboratório de Estudos Paleoambientais da Fecilcam (Lepafe), do curso de Geografia. A obra foi financiada pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), que investiu R$ 70 mil do Fundo Paraná, e pela Fecilcam.

Na ocasião, a Secretária afirmou que mais R$256 mil serão investidos no Lepafe, que desenvolverá um projeto com mais de 500 escolas do Paraná, das regiões de Campo Mourão e Maringá. Este projeto também prevê a publicação de um Atlas com as esponjas e diatomáceas do Paraná, para tal contará com pesquisadores de renome nacional como a prof. Dra. Cecília Volkmer-Ribeiro. O laboratório além de contribuir para a melhoria do ensino e aprendizagem dos cursos de Geografia, também é um importante apoio aos pesquisadores e alunos que estudam o manejo de lagos e reservatório de usinas hidroelétricas, bem como a história natural brasileira.

Estiveram presentes na inauguração o diretor da instituição, Antonio Carlos Aleixo, o vice-diretor, Éder Stela, professores e funcionários da faculdade, alunos do curso de Geografia e autoridades locais.

 

Lepafe

 

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O Laboratório de Estudos Paleoambientais da Fecilcam (Lepafe), foi projetado no início de 2007 e efetivado no final de tal ano. É um projeto idealizado pelo Professor Dr. Mauro Parolin, e subsidiado pelo Fundo Paraná (R$ 70.000,000) e pela Fecilcam (R$ 2.230,00).

O Lepafe possui equipamentos especializados, é um laboratório que se constituirá em futuro próximo como referência estadual no que se refere à catalogação de esponjas de água-doce, tendo como auxílio o Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Como existem poucos laboratórios que se prestam a este estudo no Brasil, o Lepafe poderá receber materiais provenientes de outras regiões do país.

O laboratório segundo Parolin: “É um local onde catalogamos as esponjas de água-doce, e também estudamos os polens das plantas”.

O Lepafe é voltado para pesquisas de professores e alunos do Programa de Iniciação Científica (PIC). Conta com dois alunos bolsistas da Fecilcam, do curso de Geografia, e mais três alunos de outras instituições de ensino superior: uma da UTFPR, do curso de Engenharia Ambiental; e dois da Faculdade Integrado, do curso de Engenharia Agronômica. Helton Rogério Menezes, acadêmico do curso de Geografia, participa dos projetos desenvolvidos pelo laboratório: “O trabalho que realizamos é muito importante, tanto para a pesquisa em si, como para a formação do nosso currículo. Acredito que o trabalho de campo é essencial para a iniciação científica”, confirma.

O trabalho efetuado no laboratório é minucioso, os materiais coletados passam por uma profunda verificação, na qual são classificados e arquivados. O processo de verificação é composto por várias etapas, como a centrifugação da esponja e o armazenamento do pólen em lâminas. A pesquisa com o pólen é executada no Cerrado e os estudos com as esponjas de água-doce são realizados na região do Rio Piquiri. Além dos sedimentos paranaenses, são analisados materiais de outros estados, como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e região do Pantanal. Também, alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de Guarulhos (Ung) utilizam o Lepafe para estudos de pós graduação stricto senso e doutoramento.

 

 



 

 
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