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Palestra sobre territórios, políticas e república no BR encerra o II Colóquio Cultura e Poder Imprimir
18/04/2011
O II Colóquio Nacional de Cultura e Poder: Territórios e Identidades da Universidade Estadual do Paraná (UEPR/Campus Campo Mourão-Fecilcam) foi encerrado nesta sexta-feira, 15, com a palestra “Territórios, Política e a República no Brasil” do professor doutor José Miguel Arias Netto da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O professor fez algumas reflexões acerca da descoberta da América até chegar à colonização brasileira.
Sobre o País, José Miguel apresentou os mapas que representavam a região na época da colonização, apontando as diferenças dos mapas atuais, destacando a política de estabelecimento de territórios. Segundo ele, por exemplo, a ideia de nordeste surgiu apenas nos anos 50. “Foi no século 19/20 que se definiram as fronteiras brasileiras”, complementou. No Paraná, o professor explicou que a delimitação do Estado ocorreu baseada na marcha cafeeira e as percepções que se tinham das terras do norte paranaense eram muito positivas, de exaltação. “Destacava-se a terra fértil, as boas estradas, a ferrovia que estavam construindo. ‘O melhor rumo, o melhor futuro’, como afirmava um jornal da época”.
Assim como os demais professores que participaram do evento, o professor falou sobre o perigo de se conhecer e se retratar uma única História. Ressaltou a importância de o historiador conhecer os dois lados, não só aquele que é apresentado pelos livros em geral. “É necessário fazer outras narrativas, que permitam compreender o presente que a gente vive”.
Para o coordenador do evento, professor Frank Antonio Mezzomo, a realização do Colóquio Cultura e Poder foi positiva, tanto quanto aos temas debatidos quanto ao público participante, estudantes do curso de História, Geografia, Letras e Turismo e Meio Ambiente, além de professores e pesquisadores de outras instituições. “Territórios e Identidades são noções conceituais discutidas, sobretudo, pela História, Geografia e Antropologia, que podem ser úteis para compreender a sociedade, os processos de ocupação e colonização; compreender o indivíduo e sociedade naquilo que está em processo de subjetivação e objetivação. Enfim, compreende o homem”, afirmou.
Ainda Frank chamou a atenção para o cartaz do evento, que simbolizava a temática do Colóquio através de um tabuleiro de xadrez, onde a peça do rei é que se destacava. “A arte permite trabalhar conceitualmente as identidades, ou os processos de identificações das culturas, das sociedades, assim como compreender que os territórios não são delimitações exclusivamente naturais ou físicas e que não são somente políticas ou econômicas”.
O II Colóquio Nacional de Cultura e Poder: Territórios e Identidades foi uma realização do Grupo de Pesquisa Cultura e Poder da UEPR/Fecilcam. O evento contou com 22 apresentações, sendo essas feitas por convidados interno e externos, oriundos de 13 universidades de cinco estados diferentes. Para finalizar, o coordenador convidou a todos os presentes para o III Colóquio Nacional de Cultura e Poder, no ano que vem.
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