Atenção: este site/dominio não será mais atualizado, para acessar o conteúdo do site da Unespar - Campus Campo Mourão, acesse: campomourao.unespar.edu.br

Skip to content
Você está aqui: Início
Cine Fecilcam estreia com primeira exibição ao público Imprimir
25/05/2011
A sétima arte ganhou destaque na noite de ontem (24) com o lançamento do Cine Fecilcam. Cerca de 300 pessoas entre acadêmicos, professores e comunidade em geral prestigiaram o evento que aconteceu em frente a Universidade Estadual do Paraná (Campus Campo Mourão/Fecilcam). A iniciativa surgiu após pesquisa exploratória realizada nos 25 municípios que integram a Comcam e que diagnosticou apenas uma sala de cinema em toda a região.

Diante da verificação e com base em dados da Agência Nacional de Cinema – Ancine, a coordenadora do projeto, professora Áurea Andrade Viana Andrade, salienta que o ideal seria uma sala de cinema a cada 30 mil habitantes, mas é uma realidade que está muito distante da região. Portanto, através de exibições de filmes nacionais e documentários latino-americanos, o Cine Fecilcam tem como objetivo ampliar e tornar mais acessível a cultura.

Na estreia, a coordenadora destacou que o papel da Universidade vai além da produção de ciência, tecnologia e pesquisa. “A arte e a cultura sempre estiveram presente na Universidade e o Cine Fecilcam tem a preocupação em proporcionar a humanização das pessoas. Queremos sensibilizar e nos aproximar das comunidades”, disse lembrando que o projeto vai percorrer os municípios e comunidades da região com exibições gratuitas em praças públicas, escolas, zona rural, entre outros.

O vice-diretor da Fecilcam, professor Eder Rogério Stela, enfatizou que uma universidade também se faz fora de sua estrutura física. Para ele, o trabalho envolvendo a comunidade possibilita um desenvolvimento ainda maior da instituição. Aproveitou ainda para citar alguns projetos que são desenvolvidos pela Fecilcam na comunidade.

O chefe da divisão de extensão e cultura, professor Amauri Ceolim, descreveu a felicidade com o lançamento do projeto e destacou o cuidado da Universidade e da coordenação desde a elaboração da proposta até a aprovação do Cine Fecilcam. Além disso, falou do destaque e evidência que a extensão tem ganhado como uma forma de romper os limites estruturais das universidades.

O lançamento também foi prestigiado por representantes da secretaria municipal de Educação e diretores de escolas de Campo Mourão. Para percorrer os municípios e outras regiões de Campo Mourão, o projeto conta uma van, telão, equipamento de som e cadeiras que foram adquiridos com recursos da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Fundação Araucária e Fundo Paraná.

Produções
O público que participou da estreia do Cine Fecilcam teve uma prévia dos filmes e documentários que serão exibidos. Até o momento, integram a lista de produções com direito de uso liberado cerca de 50 filmes entre longas e curtas e outros 500 documentários.

Um projeto que acontece paralelo ao Cine Fecilcam é o Projeto Mazzaropi. O ator e cineasta brasileiro conseguiu o que ainda hoje parece quase impossível que foi criar uma indústria de cinema genuinamente nacional, independente e bem sucedida. Os 32 filmes produzidos por Mazzaropi também estão no Cine Fecilcam e a partir deles a ideia é resgatar a história do cinema nacional.

Narradores de Javé
Na noite inaugural, o primeiro filme exibido foi Narradores de Javé. Uma história em que somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. Os moradores se deparam com o anúncio de que a cidade pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores é de analfabetos, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias. Antônio Biá, um carteiro, personagem anárquico e de caráter duvidoso é designado para escrever a história, pois se trata do único no povoado que sabe escrever fluentemente.
 
< Anterior   Próximo >

Links

Eventos/Cursos

Online