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PAINEL

 

ANÁLISE SÓCIO-ECONÔMICA DA INDÚSTRIA DE LATICÍNIO DO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO: UM COMPARATIVO COM O PARANÁ E A MESORREGIÃO.

Anieli Trindade IC-Fecilcam, Ciências Econômicas, Fecilcam, anielitrindade@yahoo.com.br
Ms. Rosangela M. Pontili (OR), Fecilcam, rpontili@yahoo.com.br
Dra. Janete L. Lopes (CO-OR), Fecilcam, j_llopes@yahoo.com.br

A indústria de laticínios no Brasil vem sofrendo importantes transformações, deste a década de 1990, com a abertura comercial e com a liberação do preço do leite. Essas transformações ocorridas na cadeia produtiva de leite atingiram todas as regiões do país, inclusive o Paraná, uns dos maiores produtores do setor. O estado do Paraná destaca-se como grande produtor na indústria de laticínios quando comparados com os outros Estados nacionais. Uma pesquisa realizada pelo IBGE indicou que no período de janeiro a setembro de 2008 foi comprado do produtor paranaense um volume de 1,26 bilhões de litros de leite, que superou o mesmo período do ano passado quando o produtor vendeu 1,06 bilhões de litros de leite. No mesmo período a industrialização de leite no Paraná cresceu 3,7%. Sendo assim, este estudo tem como objetivo fazer uma análise sócio-econômica da indústria de laticínio de Campo Mourão, traçando um comparativo com o Paraná e a Mesorregião, no período de 2000 a 2008. A pesquisa parte do princípio de que o crescimento verificado na indústria de laticínio no Município de Campo Mourão seguiu o mesmo padrão de crescimento verificado no Brasil e no Paraná. A fim de se confirmar tal hipótese, este estudo utilizará os dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), disseminados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

 

ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS COMPONENTES DA FUNÇÃO DE CONSUMO AGREGADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA, NO PERÍODO DE 1991 A 2008

Douglas Tadeu Vieira IC-Fecilcam, Ciências Econômicas, Fecilcam, vieiradouglastadeu@yahoo.com.br
Dra. Luciana Aparecida Bastos (OR), Fecilcam, singerlu@gmail.com
Ms. Rosangela Maria Pontili1 (CO-OR), Fecilcam, rpontili@yahoo.com.br

Nos primeiros anos da década de 1990, a população brasileira vivia uma situação de baixo poder aquisitivo, em função da estagnação econômica e da alta inflação. Com a retomada da estabilidade econômica, devido à implantação do Plano Real, houve um aumento no consumo, ocasionado pela demanda reprimida dos anos anteriores. Em vista disso, o Governo Federal adotou medidas de restrição ao crédito, visando coibir o excesso consumo. Após alguns momentos de turbulência econômica enfrentado pelo país na segunda metade da década de 1990 e início dos anos 2000, observa-se no período recente, uma expansão do consumo, em decorrência da redução nas taxas de juros, queda do desemprego, aumento do rendimento médio, além de outros fatores.
Dado o exposto, este trabalho teve por finalidade verificar a trajetória do consumo das famílias brasileiras (agregado), no período de 1991 a 2008, traçando um comparativo com a evolução da renda disponível e da taxa de juros Over/Selic, uma vez que estas variáveis têm relação com o consumo agregado, do ponto de vista teórico. Assim, foi feita uma análise estatística descritiva, dos dados referentes às três variáveis, extraídos da página eletrônica do IPEA, os quais foram deflacionados pelo INPC do IBGE. Percebeu-se que, quanto mais elevada a renda disponível, maior é o consumo das famílias. De modo geral, verificou-se que a relação entre a variação do consumo das famílias e a taxa de juros real é negativa. Somente entre 1994 e 1995 o consumo variou positivamente, do mesmo modo que a taxa de juros real. Isto porque, no início do Plano Real, os consumidores tinham a ilusão de que seu poder aquisitivo teria aumentado pelo fato de a moeda brasileira estar valorizada em relação ao dólar. Concluindo, a presente pesquisa identificou uma possível correlação positiva entre consumo agregado e renda disponível, além de uma correlação negativa baixa do mesmo com a taxa de juros real.

NOTA
- Membro (a) do grupo de pesquisa “estudos Regionais: geo-histórico, sócio-cultural, econômico, educacional e ambiental”, estando inserido (a) na linha de pesquisa “Gestão dos recursos ambientais, trabalho e sociedade.

 

UM ESTUDO DA DINÂMICA DAS ATIVIDADES INDUSTRIAIS QUE ENVOLVEM O SETOR DE ELETROELETRÔNICO E DE INFORMÁTICA NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO, NO PERÍODO DE 2000 A 2008.

Elizabete Cristina Bueno IC-Fecilcam, Ciências Econômicas, Fecilcam, bel_ecb@hotmail.com
Ms. Rosangela Maria Pontili (OR)*, Fecilcam, rpontili@yahoo.com.br

A industrialização do Brasil é conhecida como tardia e aconteceu na forma de substituição de importações. No século XIX foram introduzidas no país as indústrias de produção têxtil e alimentícia, tendo ocorrido ciclos de grande crescimento (1930-1945), o ciclo do “milagre econômico” (1967–1973) e a chamada “década perdida” (anos 80). Depois da abertura econômica, o país percebeu a importância de criar a sua inovação tecnológica, embora ainda dependa de capital estrangeiro. Atualmente, há muito incentivo do governo principalmente para fabricação e disponibilidade de produtos com alta tecnologia para toda a população. Sendo assim, este trabalho pretende investigar a dinâmica das atividades industriais que envolvem o setor de eletroeletrônicos e de informática no município de Campo Mourão. Para tanto, será utilizado o banco de dados da RAIS – Relação Anual de Informações Sociais – fazendo-se análise estatística descritiva do mesmo.

NOTA
*Membro do Grupo de Pesquisa “Estudos Regionais: geo-histórico, sócio-cultural, econômico, educacional e ambiental”, estando inserida na linha de pesquisa “Gestão dos recursos ambientais, trabalho e sociedade”.

 

ANÁLISE SOCIO-ECONÔMICA DA INDUSTRIA DE ÓLEOS E GORDURAS VEGETAIS E ANIMAIS DO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO: UM COMPARATIVO COM A MICRO E A MESORREGIÃO NOS ANOS DE 2000 E 2008

Francielli Cataneo Jacinto IC- Fecilcam/Fundação Araucária, Ciências Econômicas Fecilcam
Ms. Nelson Denker (OR), Fecilcam, n.denker@fecilcma.br.
Drª Janete Leige Lopes (CO-OR), Fecilcam, j_llopes@yahoo.com.br.

Ao longo dos anos 90, o Brasil passou por profundas transformações estruturais que abriram caminho para um novo tipo de inserção internacional do país [Malan (1998)]. obrigando as industriais a se reestruturarem. A prioridade passou ser a busca pela eficiência, dentro de um contexto de uma nova ordem mundial.  Mas, ao mesmo tempo em que a indústria busca sua eficiência, esta não resulta em reais melhorias no nível de vida da população. O desenvolvimento do setor industrial deixou evidente, principalmente na década de 1990, o alargamento das desigualdades intra-regionais, no Brasil. Nesse sentido, a dinamicidade dos municípios passa a depender de esforços no sentido de se detectar potencialidades que possam dar novos estímulos a todos os setores da economia, em especial ao setor industrial e ao mesmo tempo pensar um processo de desenvolvimento não somente como um fenômeno puramente econômico, mas sim, como um conjunto de medidas que refletissem alterações econômicas, sociais, políticas e institucionais. Sendo assim, este estudo tem como objetivo fazer uma análise sócio-econômica da Industria de Óleos e Gorduras Vegetais e Animais do Município de Campo Mourão, traçando um comparativo com a Micro e a Mesorregião nos anos de 2000 e 2008. O intuito desta análise é verificar se as industrias de Campo Mourão, pertencentes a este setor também se reestruturaram para se adequaram às novas exigências definidas pelas mudanças verificadas na década e 1990.  Para atingir o objetivo proposto este estudo fará uma análise estatística descritiva, utilizando os dados da RAIS, disseminados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

 

SEGMENTO INDUSTRIAL DE ABATE E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DA CARNE: ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA MÃO-DE-OBRA CONTRATADA NOS ANOS 2000 E 2008

Juliana Cristina Gonçales IC-Fecilcam, Ciências Econômicas, Fecilcam, jcgoncales@brturbo.com.br
Ms. Rosangela Maria Pontili (OR)*, Fecilcam, rpontili@yahoo.com.br

O surgimento do setor industrial, no Brasil, data do século XIX, quando a economia brasileira dependia basicamente da exportação de certos produtos-chave de natureza primária [(LUZ, 1978); (BAER, 1988)]. Na atualidade, a indústria no estado do Paraná tem uma participação de 29,1% em relação ao PIB de 2006, na Mesorregião Centro-Ocidental Paranaense participa com 14,9% e, no município de Campo Mourão com 23,5% (IPARDES, 2009). Dentre os segmentos que compõem o setor industrial tem-se a fabricação de produtos alimentícios e, mais especificamente, o abate e fabricação de produtos da carne. Conforme dados do MDIC (2009), tem-se que hoje o Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e carne de aves e o quarto maior exportador de carne suína, atingindo a marca histórica de US$ 11 bilhões em exportações em 2007. Para Espíndola (2009), a porção Sul do território brasileiro vem constituindo-se em um dos maiores pólos de frigorificação de carne suinícola e avícola do país. Em vista do exposto, o objetivo deste resumo é apresentar dados preliminares do segmento industrial de abate e fabricação de produtos da carne, comparando algumas características da mão-de-obra contratada neste setor nos anos 2000 e 2008, em Campo Mourão. Para tanto, serão feitas análises estatísticas descritivas dos dados da RAIS – Relação Anual de Informações Sociais. Assim, em 2000 o número de trabalhadores empregados era bem inferior a 2008. Também em 2000, 100% desta população era masculina, comparando-se a 71,81% em 2008. O grau de instrução dos trabalhadores, em 2000, era inferior a 2008. A renda média, em 2000, não atingia mais que três salários mínimos, chegando a dez em 2008. Pode-se dizer, assim, que houve um crescimento deste setor ao longo do período.

NOTA
*Membro do Grupo de Pesquisa “Estudos Regionais: geo-histórico, sócio-cultural, econômico, educacional e ambiental”, estando inserida na linha de pesquisa “Gestão dos recursos ambientais, trabalho e sociedade”.

 

DINÂMICA DA CRIAÇÃO E FECHAMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (MPE’s) DA REGIÃO DE CAMPO MOURÃO

Juliano Domingues da Silva IC-Fecilcam, Ciências Econômicas, Fecilcam, juliannodomingues@yahoo.com.br
Me. Tatiana Diair Lourenzi Franco Rosa (OR), Fecilcam, tatianalourenzi@gmail.com
Me. João Carlos Leonello (CO-OR), Fecilcam, jleonello@uol.com.br

O projeto objetiva diagnosticar a dinâmica da criação e fechamento das micro e pequenas empresas (MPE’s) da região do município de Campo Mourão-PR. Nessa pesquisa, pretende-se abordar os fatores causadores da mortalidade das MEP’s e destacar a experiência das empresas que ainda se encontram em atividade. Além disso, será evidenciado as estratégias de políticas públicas que visam reduzir a mortalidade. O presente estudo, que se encontra em fase inicial de pesquisa, se faz necessário devido à constatação da taxa de mortalidade de empresas ser elevada em todo o país. Entretanto, na região de Campo Mourão o processo de mortalidade evidencia-se diferenciado do que é encontrado no âmbito nacional, em virtude de sua economia apresentar-se dependente do setor agrícola, além dos aspectos culturais intrínsecos da região. A metodologia utilizada consiste na aplicação de questionários e entrevistas, previamente testados e aplicados numa amostra de empresas, composta por empresas ativas e inativas, com registro de abertura na Junta Comercial de Campo Mourão, abrangendo os setores de indústria, comércio e serviços. Para aplicação de questionário nas empresas inativas, os questionários e entrevistas serão aplicados aos antigos proprietários e/ou ex-funcionários.

 

ESTRUTURA E CLIMA ORGANIZACIONAIS: O CONTEXTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Mayra Graziely Ribeiro Novais, IC-Fecilcam, Administração, Fecilcam, mayragrnovais@yahoo.com.br
Cristiano Molinari Bispo, (OR), Fecilcam, cristianobispo@uol.com.br

O objetivo deste estudo é verificar qual a influência que a estrutura organizacional perfaz sobre o clima organizacional de pequenas empresas comerciais de Campo Mourão, Paraná. A justificativa centra seus argumentos na possibilidade de provocar intervenções mais efetivas em pequenas empresas, haja vista a importância econômica e social que as mesmas representam, se houver conhecimento sistematizado sobre a influência que suas características estruturais (variável independente) provocam sobre o clima organizacional (variável dependente), o qual pode ser um insumo importante para o desempenho das empresas. A hipótese nula da pesquisa pressupõe que haja relação de associação significativa entre características da estrutura organizacional e os níveis de determinados fatores do clima organizacional. Para captar os elementos essenciais que se relacionam à estrutura organizacional, cinco categorias de informações são desdobradas, envolvendo a formalização, a centralização, a especialização, a hierarquia de autoridade e a complexidade. Já em relação ao clima organizacional, buscam-se informações que demonstrem o grau de satisfação dos colaboradores das empresas selecionadas que se relacionam a fatores de ordem intrapessoal, interpessoal e administrativos. Assim, delineia-se o estudo como um levantamento ou survey, de caráter predominantemente quantitativo, a ser desenvolvido por meio de aplicação de questionários a serem tratados com a utilização de técnicas estatísticas, como correlação, média, dispersão etc.