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COMUNICAÇÃO

 

ESTUDO SOBRE DESTINAÇÃO ADEQUADA AOS RESÍDUOS LÍQUIDOS, SÓLIDOS E GASOSOS GERADOS NO PROCESSO DE GALVANOPLASTIA DA INDÚSTRIA I. T.

Jaqueline Aparecida Toigo IC-Fecilcam, Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, jaquetoigo@yahoo.com.br
Marcio Carvalho dos Santos (OR), Engenharia de Produção Agroindustrial, marcasan@pop.com.br
Tânia Maria Coelho (CO-OR), Engenharia de Produção Agroindustrial, coelho.tania@ymail.com

No atual cenário econômico e social a Gestão Ambiental vem ganhando importância. Este trabalho tem o propósito de contribuir com a preservação ambiental através da proposta de um possível sistema de tratamento para resíduos líquidos, sólidos e gasosos gerados durante o processo de Galvanoplastia da indústria I. T. Para tanto se utilizou estudo e análise do processo na indústria I. T. através de dados coletados durante visitas técnicas. No final deste trabalho obteve-se que uma proposta de um sistema de tratamento para o setor de galvanoplastia da indústria I. T.

 

ESTUDO DE MÉTODOS DE SECAGEM DO POLVILHO AZEDO

João Batista Sarmento dos Santos Neto IC-Fecilcam/IMEPE, Fecilcam, neto.joaobss@yahoo.com.br
Nabi Assad Filho (OR), Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, nabiassad@uol.com.br
Tânia Maria Coelho (CO-OR), Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, coelho.tania@ymail.com

O polvilho azedo é um produto típico nacional e que tem seu principal uso em pratos culinários do estado de Minas Gerais. Um problema das fecularias é a falta de padronização que ocorre no setor devido à variação no sistema de produção. O processo de secagem das fecularias é desenvolvido via luz solar, e devido à variação na aparição do sol se torna difícil a padronização deste processo. Este trabalho foi realizado com a intenção de estudar dois métodos de secagem: a secagem solar e a na estufa. Além disso, estudamos algumas das variáveis que interferem na qualidade do polvilho azedo, como a expansão, a acidez e o pH; a partir dos processos de modificação, a fermentação e a secagem das amostras. Para a análise de expansão foi utilizada a formulação desenvolvida por Cereda (1983). Constatamos que o melhor método de secagem do produto é o via luz solar, pois em 100% das amostras obtivemos maior expansão do produto quando comparado ao seco em estufa. O polvilho azedo tende a estabilizar o seu pH em torno do vigésimo dia de fermentação, possibilitando as fecularias um melhor aproveitamento do tempo, visto que as mesmas usam secar o produto entre 35 e 40 dias após o início do processo de fermentação. A qualidade do polvilho azedo é muito importante para produção de um produto diferenciado, com textura, sabor e aroma. Com as pesquisas realizadas foi revelado que as variáveis que influenciam diretamente na qualidade do polvilho azedo é a sua capacidade de expansão e acidez. Para as fecularias seria interessante um processo de secagem que simulasse perfeitamente a luz solar sem a variação do produto. Abrindo espaço para novas pesquisas com o objetivo de encontrar um meio de secagem que padroniza a produção do polvilho azedo.

 

PRODUÇÃO DE AMOSTRAS DE AMIDO CATIÔNICO E REALIZAÇÃO DE TESTES DE FLOCULAÇÃO

José Carlos Trindade Filho, IC-Fecilcam, Engenharia de Produção Agroindustrial Fecilcam, jctf_epa@hotmail.com
Me. Nabi Assad Filho (OR), Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, nadiassad@uol.com.br

O uso do amido em alguns setores industriais já é há muito tempo conhecido pelo homem. A sua maior aplicação é na indústria alimentícia, mas sua utilização vem aumentando gradativamente em outros setores industriais. O amido natural, ou seja, mantendo suas características de quando foi extraído da planta, apesar de ser vital para alguns processos industriais, muitas vezes não tem um comportamento considerado ideal no processo. Para isso o amido sofre algumas modificações. Um dos amidos modificados é o catiônico, que é utilizado na fabricação de papel. Sua importância nesse setor esta na carga positiva que é incorporada na molécula, que atrai a molécula de celulose que apresenta a carga negativa. Foram três amostras de amido catiônicos produzidas a fim de verificar suas capacidades de floculação. Todas iniciaram o processo de floculação rapidamente, diferenciando no tamanho dos flocos.

 

FÉCULA DE MANDIOCA PRÉ-GELATINIZADA COMO ADITIVO NA PANIFICAÇÃO

Kathilin Paola de Almeida Dias IC–Fecilcam/Fundação Araucária, Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, dias_gatti@hotmail.com
Me. Dieter Randolf Ludewig (OR), Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, dludewig56@hotmail.com
Me. Nabi A. Filho (CO-OR), Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, nabiassad@uol.com.br

Este trabalho consiste na realização de experimentos com a adição de fécula de mandioca pré-gelatinizada como aditivo à farinha de trigo na fabricação de pães, francês e de forma. Foram realizadas análises com os pães em questão, com farinha de trigo pura, cxom adição de 10%, 20% e 30% de fécula de mandioca pré-gelatinizada (FMPG), com a aferição dos parâmetros consistência, textura e umidade.
A umidade é o parâmetro que determina a maciez do pão que segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO (2001) esta não pode ultrapassar 0,3 g a cada 100g de massa assada, esta exigência é devido ao controle de água para segurança do consumidor, exceder esse valor significa aumentar a proliferação de fungos nos pães.
A textura ideal dos pães, por sua vez, segundo RALWS (2005) pode ser determinada pelo senso de toque, sendo macia e aveludada, não frágil e nem esmigalhando com facilidade. Então determinada pela força necessária para que a estrutura se rompa.
Assim, com objetivo de comprovar se a adição de fécula de mandioca pré-gelatinizada (FMPG) trará benefícios para pães francês e de forma, foram realizados testes laboratoriais e estatísticos nestas duas variedades de pães, fazendo análises sem FMPG e com substituição de 10%, 20% e 30% de FMPG na quantidade de farinha de trigo necessária para a fabricação destes pães, analisando os parâmetros de consistência, umidade e textura dos mesmos.
Assim, após realizar todas as análises experimentais e estatísticas, comprovou-se que a utilização de 10% a 20% de FMPG acarreta vantagens significativas na produção do pão de forma e francês, mantendo ainda os produtos comercializados nos padrões da legislação.

 

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS PARTICIPATIVOS NO ENSINO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: O CASO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL DA FECILCAM

Márcia de Fátima Morais TIDE, Fecilcam, Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, marciafmorais@yahoo.com.br

As mudanças tecnológicas e no mercado mundial têm exigido um engenheiro como uma formação mais sólida, com novas competências, flexibilidade e capacidade de aprender sozinho e permanentemente. A maneira como o ensino é organizado tem grande influencia na atuação profissional de Engenharia de Produção. Todavia, grande parte dos métodos de ensino utilizados nos curso de Engenharia Produção, parecem não ser adequados, quando confrontados com este novo cenário. Assim, a Educação em Engenharia como elemento chave deste processo, deve buscar novos modelos de gestão e avaliação de cursos, bem como novos métodos de ensino devem ser utilizados e/ou desenvolvidos. No Ensino de Engenharia, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia deve ser dada forte ênfase a vinculação entre teoria e prática, devendo-se considerar atividades complementares, focando o ensino nos métodos participativos, que levam o estudante a vivenciar situações propícias que possibilitam sua conversão em um ente ativo, criador, capaz de contribuir com o desenvolvimento do entorno social e sua própria autotransformação. Diante do exposto, este trabalho, classificado, quanto aos fins, como uma pesquisa descritiva e explicativa e, quanto aos fins, como bibliográfica, estudo de caso e participante, tem como objetivo apresentar e discutir a utilização de métodos participativos no ensino do curso de Engenharia de Produção Agroindustrial (EPA) da Fecilcam. Neste estudo, constata-se que os métodos participativos têm sido utilizados em um número considerável de disciplinas do curso de EPA da Fecilcam e que, os métodos participativos caracterizam um importante método no ensino de EPA da Fecilcam, independentemente da forma como têm sido conduzidos.

 

REGRAS DE PRIORIDADE E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO ADOTADOS EM PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM AMBIENTES FLOW SHOP

Me. Márcia de Fátima Morais Grupo de Pesquisas GEPPGO, Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, marciafmorais@yahoo.com.br
Joice Kelli Menegarde Grupo de Pesquisas GEPPGO, Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, joicemenegarde@hotmail.com
Patricia Castoldi Cantiere Grupo de Pesquisas GEPPGO, Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, patriciacantieri@hotmail.com

A Programação da Produção (PP) tem como objetivo decidir quais atividades detalhadas (ordens, instruções de trabalho, ou seja, tarefas), quando (momento de início ou prioridade) e com quais recursos (máquinas) devem ser realizadas, para que esse plano seja atendido. Em função da diversidade dos sistemas de produção, não existem algoritmos que sejam apropriados para todas as situações. Portanto, são comuns na área de PP, estudos visando o desenvolvimento de novos métodos de solução, e neste contexto, as Regras de Prioridade (RP) e os Critérios de Desempenho (CD) são variáveis consideradas. As RP utilizadas em métodos de PP têm como objetivo determinar a ordem de execução das tarefas nas máquinas, ou seja, as RP são as direcionadoras de todo o processo de escolha da seqüência das tarefas nas máquinas. Os CD são utilizados em métodos de PP para se identificar qual regra RP tem o melhor desempenho para um determinado objetivo da programação, isto é, os CD são medidas utilizadas para avaliar o desempenho da programação. Neste estudo identificou-se que as RP mais comumente utilizadas em métodos de solução para problemas de PP em ambientes FS são: Primeiro a Entrar Primeiro a Sair (PEPS), Menor Tempo de Processamento (MTP), Menor Data de Entrega (MDE), Índice de Falta (IFA), Índice de Prioridade (IPI), Índice de Folga (IFO), Menor Folga (MF), Menor Folga Dinâmica (MFD), Maior Fila Adiante (MFA), Razão Crítica (RC), Menor Custo de Preparação (MCP) e Regra de Johnson. As principais medidas de desempenho disponíveis na literatura especializada são: Makespan, Tempo de Fluxo, Número de Tarefas no Sistema, Atraso das Tarefas e Custo de Preparação. Operacionalização, variações e performances das RP e dos CD são explicitadas neste estudo.

AVANÇOS E POSSIBILIDADES NO MANEJO DAS EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS: O CASO DO PATRIMÔNIO SÃO COSME E DAMIÃO NO MUNICÍPIO DE ASSIS CHATEAUBRIAND-PR

Me. Oséias Cardoso, UNIMEO/CTESOP, oseiascardoso@hotmail.com
Keilla Fernanda Soares IC-UNIMEO/CTESOP, kfernandasoares@hotmail.com

Ao exercer a capacidade de produção entendida como necessária à sua sobrevivência o ser humano se depara com diversas situações extremamente complexas dentre as quais as que estão relacionadas ao meio ambiente, pois no planeta os recursos naturais são limitados.
Compreender a realidade dos resíduos produzidos por um determinado tipo de sociedade como a nossa, passa a ser fundamental na medida em que desafia aqueles que pretendem pensar no desenvolvimento de forma sustentada.
O trabalho em questão tem como principal objetivo a investigação de um tipo de resíduo que vem incomodando a sociedade nos tempos atuais, as embalagens de agrotóxicos. Traçando assim uma linha de análise sobre os pontos de avanço ocorridos nas últimas décadas e as possibilidades de avanço a partir do presente maquiado pela segurança questionável das leis que tratam dessa questão.   .
Para o desenvolvimento deste trabalho optou-se pela análise de caso do patrimônio de São Cosme e Damião, que se localiza no município de Assis Chateaubriand-PR, os agricultores que residem nessa comunidade se apresentaram de forma solicita em participarem da pesquisa, colaborando de forma positiva com o trabalho.
Os resultados demonstram que nessa comunidade os avanços vinculados à escala temporal proposta foram muito positivos mas a catarata capitalista impregnada em nossa sociedade impede maiores avanços e a reversão do atual quadro de manejo das embalagens de agrotóxicos.

 

O CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (CEP) PARA O MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO FARELO LEX NO PROCESSO DO ÓLEO DE SOJA NA EMPRESA CAC

Rubya Vieira de Mello Campos, TCC/Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, rubyadmc@hotmail.com
Rony Peterson da Rocha (OR), Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam petersonccbpr@hotmail.com

O Controle Estatístico de Processo (CEP) é uma ferramenta do Controle Estatístico da Qualidade (CEQ) que é uma importante subárea da Gestão da Qualidade, que permite analisar a estabilidade de um processo de produção em gerar produtos que atenda às especificações de qualidade. Assim, o presente estudo foi realizado no processo do óleo de soja, especificamente na preparação do óleo bruto. Os objetivos do trabalho foram monitorar o farelo Lex para verificar a quantidade de solvente retido no mesmo, para verificar se está dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pela empresa. Para tanto, realizou-se um estudo de caso, com coletas de dados no processo de produção em três turnos, analisados de forma quantitativa e qualitativa, utilizando-se das cartas de controle X-R com amostras variáveis e a ferramenta 5W 1H, para análise qualitativa. Com o término do estudo foi possível concluir que o processo de produção do farelo Lex não se encontra sob Controle Estatístico de Processo, necessitando desta forma de um plano de ação.

 

PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOW SHOP PERMUTACIONAL COM RESTRIÇÕES ADICIONAIS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO DE FLOW TIME E MAKESPAN: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Me. Thays J. Perassoli Boiko TIDE, Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, thaysperassoli@bol.com.br

Aqui apresenta-se parte da Pesquisa vinculado a um Projeto de TIDE, cujo objetivo geral é investigar o Problema de Programação (PP) da Produção (PPP) em Flow Shop Permutacional (F) com m máquinas (Fm), com restrições adicionais e bicritério de Makespan (Cmax) e Flow Time (fj) Médio. Desta forma, a revisão de literatura das pesquisas realizadas em PP em F, envolvendo restrições adicionais e critérios de desempenho de fj e Cmax é apresentada. A pesquisa engloba 2 das Áreas de Conhecimento de Engenharia de Produção: Engenharia de Operações e Processos da Produção – Sub-área Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP); Pesquisa Operacional (PO). Entre as atividades do PPCP, a atividade de PP é o foco da pesquisa, cujo objeto de estudo é o PPP em Fm, com restrições adicionais e critérios de desempenho de fj e Cmax, do ponto de vista da PO. O F é o tipo de sistema de produção, por tipo de operação, considerado, pois este é encontrado nos mais diversos tipos de organizações. Adota-se Cmax e o fj, como critério, pois, o primeiro leva à eficiente utilização dos recursos e o último por melhorar a resposta da produção às exigências da demanda. A consideração de restrições adicionais, tais como Tempo de remoção, Tempo de lag, Tempos de transferência, Deadlines, Robotic Flow Shop, Buffer, Reprogramações, Gargalo e Operador único, por exemplo, aproxima os métodos de solução para o PPP da realidade da produção das organizações. Foram encontrados 31 trabalhos, destes 20 consideram o Fcom 2 máquinas, apenas 2 o com 3 máquinas e 9 com m máquinas. Os resultados mostram que restrições adicionais têm sido pouco tratadas na literatura, assim como o Fm. O bicritério foi considerado em apenas um trabalho no F com 3 máquinas, o que torna a pesquisa inédita.

 

CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO: UMA ABORDAGEM DO PONTO DE VISTA DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Me. Thays J. Perassoli Boiko, Grupo de Pesquisas GEPPGO, Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, thaysperassoli@bol.com.br
Lucas T. de A. Tsujiguchi IC-Fecilcam/Fundação Araucária, Grupo de Pesquisas GEPPGO, Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, l.tsujiguchi@hotmail.com
Fernando William Rodrigues Varolo IC-Fecilcam/Fundação Araucária, Grupo de Pesquisas GEPPGO, Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, fernandovarolo@hotmail.com

Cada Engenharia tem um diferente foco de atuação, sendo que é sobre este foco que os engenheiros desempenham suas competências. O foco da Engenharia de Produção (EP) são os SP, bem como os bens e/ou serviços produzidos nestes SP. Muitas são as aplicações de uma classificação de SP, por parte de um profissional da EP, no entanto, existe uma enorme divergência entre os autores, que de alguma forma tratam de SP, quanto à possível maneira de classificá-los. Assim, realizou-se uma pesquisa cujo objetivo foi propor uma abordagem de classificação de SP, sob o ponto de vista da EP. A pesquisa tem como referencial teórico a Teoria Geral de Sistemas (definição de sistemas, aspectos dos sistemas, níveis de um sistema), a definição de Produção, a definição e os elementos constituintes dos SP. A pesquisa classifica-se quanto aos fins como descritiva e metodológica e, quanto aos meios, como bibliográfica. Para propor uma classificação de SP sob o ponto de vista da EP baseou em Fogarty et al. (1991), Maccarthy; Liu (1993), Stahlberg Filho in Batalha (1997), Moreira (2000), Tubino (2000), Perales (2001), Gaither; Frazier (2002), Slack; Chambers; Johnston (2002) e Lustosa et al. (2008). Apenas um trabalho com o objetivo da pesquisa aqui relatada foi encontrado na revisão de literatura realizada. Propõem-se classificar os SP conforme as Entradas, o Subsistema de Conversão/Transformação e conforme as Saídas dos SP. A abordagem proposta engloba os diferentes tipos de classificação de SP apresentados por diferentes autores, podendo balizar as atividades de ensino, pesquisa e profissionais não-docentes da EP. A adoção de um tipo ou outro de classificação dependerá dos objetivos no desempenho destas atividades.