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MINI CURSO

 

LITERATURA, MÍDIA E PÓS-MODERNIDADE: FIGURAÇÕES ESTÉTICAS E TEMÁTICAS

COQUEIRO, Wilma dos Santos. FECILCAM, wilmacoqueiro@ibest.com.br
SILVA, Sandro Adriano da. UNIBAN/UDC, sandro@uniban.br

Esse minicurso tem como objetivo proporcionar aos acadêmicos do curso de Letras e demais interessados algumas leituras e discussões teóricas e análises de textos literários referentes à Literatura Contemporânea, denominada por alguns críticos como Literatura Pós-moderna.  Nessa perspectiva, os estudos teóricos de, entre outros críticos,  Santiago (1989),  Hutcheon (1991),  Sussekind (1993),  Santos (2000) e  Kellner (2001), propiciam subsídios importantes para as análises de contos singulares de escritores contemporâneos como Moacyr Scliar e Luiz Vilela que representam ficcionalmente as relações entre literatura e mídia. Em narrativas curtas, ágeis e envolventes, como “Zap”, “O Clube dos suicidas” e “O anão do televisor” de Moacyr Scliar, “O suicida” e “O espetáculo da fé”, de Luiz Vilela e em Mínimos, múltiplos, comuns, (2003), de João Gilberto Noll são representados  conflitos da sociedade contemporânea como a busca pelo espetáculo, a banalização das tragédias humanas e a alienação imposta pelos meios midiáticos de maneira ficcional.  É importante salientar que, ao mesmo tempo em que esses autores reciclam imagens da cultura midiática,  também fazem a sua crítica por meio de enredos inusitados e perturbadores. Além disso, esses textos adotam na construção formal elementos constituintes da linguagem midiática, como a simultaneidade, o multiperspectivismo e a descontinuidade narrativa – traços estéticos que evidenciam as múltiplas e complexas relações da pós-modernidade na sociedade e na literatura brasileira.

 

O GÊNERO LITERÁRIO FANTÁSTICO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS E LEITURAS DE OBRAS ESTRANGEIRAS E BRASILEIRAS

SILVA, Luis Cláudio Ferreira. PG/UEM, luismaringa@hotmail.com
LOURENÇO, Daiane da Silva. PG/UEM, dailourenco4@hotmail.com

Desde o século XVIII, originado em romances que exploravam o medo e o terror em seus leitores, o fantástico está presente na literatura e, com o advento do cinema, várias adaptações foram feitas a partir de obras fantásticas contendo o sobrenatural e deram origem a filmes que chegaram a telas do mundo todo. No decorrer dos séculos, o gênero fantástico passou por diversas transformações e chegou ao século XX como uma narrativa mais sutil, ao invés de ocasionar o medo, passou a criar incerteza no leitor ou telespectador. Assim, o fantástico transfigura a realidade inserindo elementos sobrenaturais no enredo. As narrativas fantásticas tratam de acontecimentos do cotidiano em meio aos quais fatos que não podem ser explicados pelas leis de nosso mundo real ocorrem. Diversos escritores se interessaram por tal gênero no século XX, mesmo que não tenham se dedicado inteiramente a ele. Propomos, neste mini-curso, um estudo mais aprofundado do gênero fantástico, por meio de teorias sobre o gênero (SCHWARTZ, 1981; TODOROV, 2004; VOLOBUEF, 2000) e leituras de obras de escritores estrangeiros e brasileiros, como Edgar Allan Poe, Kafka, Juan Rulfo, José Saramago e Murilo Rubião, assim como alguns trechos de filmes que exploram o fantástico.