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MINI CURSO

 

ARTIGOS CIENTÍFICOS: DESAFIOS NA CONSTRUÇÃO

           Ceres América Ribas – UNESPAR/FECILCAM, ceresribas@yahoo.com.br

Destinado especificamente a ser publicados em revistas e periódicos científicos, esta modalidade de trabalho tem por finalidade registrar e divulgar, para o público especializado, resultados de novos estudos e pesquisas sobre aspectos ainda não devidamente explorados ou expressando novos esclarecimentos sobre questões em discussão no meio científico. O objetivo, do presente mini-curso, é o de esclarecer e indicar caminhos, para graduandos e pós-graduandos, em como construir artigos científicos para que possam socializar suas pesquisas. Tendo por referencial teórico autores como: Antônio Joaquim Severino, Lakatos e Marconi, entre outros. O artigo tem a estrutura comum ao trabalho científico em geral, mas quando relacionado aos resultados de uma pesquisa, deve destacar os objetivos, a fundamentação e a metodologia da mesma, seguindo-se a análise dos dados envolvidos e as conclusões a que se chegou, completando-se com o registro das referências e documentos. O método de procedimento a ser utilizado dar-se-á por meio de textos explicativos, conceitos sobre o referido tema, e a estrutura necessária para que se construa um artigo, esclarecendo que quanto à formatação técnica do texto, as revistas e periódicos costumam estabelecer normas específicas para a publicação dos artigos, cabendo ao autor se inteirar delas antes de enviar seu trabalho à editoria.

Palavras-chave: Artigo. Construção. Publicação. 

 

AS BASES NEUROBIOLÓGICAS DA MEMÓRIA: UM DIÁLOGO ENTRE HENRI-LOUIS BERGSON (1859-1941) E ALEXANDER ROMANOVICH LURIA (1902-1977)

Eloisa Silva de Paula Parolin (TIDE) – FECILCAM, eloisaparolin@gmail.com
Elisa Silva de Paula, Psicóloga, espaula1971@gmail.com

As significativas contribuições de Alexander Luria para a Psicologia devem-se, principalmente, às suas investigações sobre as atividades cerebrais e o sistema nervoso central, desenvolvidas ao longo de sua carreira. O pesquisador propôs uma nova análise das atividades cerebrais, rejeitando a noção da existência de centros cerebrais específicos para cada atividade. Em sua análise, as diversas atividades cerebrais, entre elas a memória, foram investigadas considerando-se as diferentes estruturas cerebrais envolvidas. Bergson, por sua vez, se opôs à concepção materialista da memória, para a qual o cérebro se constituía em um mero receptáculo onde os acontecimentos seriam registrados de forma mecânica, e na qual teríamos um “paralelismo” entre as atividades da consciência/memória e as atividades cerebrais. As implicações do pensamento bergsoniano sobre a memória são muito originais, pois a memória não se confunde com a duração ou com a vida, ela é duração, a memória é vida. Portanto, este mini-curso tem como objetivo apresentar algumas reflexões sobre os estudos de Henri Bergson e Alexander Luria sobre a estrutura e funcionamento da memória, verificando possíveis aproximações entre o filósofo francês e o neuropsicólogo russo.

Palavras-chave: Sistema nervoso. Neuropsicologia. Ontologia.

CONSTRUÇÃO DE MAQUETES SOBRE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA: EDUCAÇÃO E CULTURA

RODRIGUES, Divania Luiza, PG (Fundação Araucária), Pedagogia – FECILCAM, divaniar@hotmail.com
OLIVEIRA, Terezinha. OR, – UEM, teleoliv@gmail.com

Este trabalho apresenta uma proposta teórico-metodológica para o estudo da Idade Média. Interessa-nos discutir a importância deste momento histórico e a formação do homem no ambiente citadino medieval, no século XIII. Objetivamos apresentar este ambiente pelos escritos do mestre universitário Tomás de Aquino (1225-1274), especialmente questões da Suma de Teologia, que tratam da vida e do comportamento dos homens. Assim, a partir das premissas da História Social e, com ela, a perspectiva de longa duração definida por Braudel (1978), buscamos recuperar as contribuições que o período medieval nos oferece, dentre eles, os aspectos educacionais e culturais. Consideramos importante que as discussões e as reflexões relativas ao conteúdo medievo se materializem na construção de maquetes sobre o período. Este trabalho parte do projeto de extensão intitulado Exposição de Maquetes sobre História da Educação na Medievalidade: Educação e Cultura no Ensino Fundamental, que se encontra em sua décima quarta edição, no curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Maringá. Vemos neste trabalho a possibilidade de subsidiar os alunos de graduação com discussões e construção de material didático, na área de Medieval. A partir da representação e da valorização da experiência material, cultural e histórica dos homens medievais, os graduandos podem compartilhar esta experiência com os alunos de Ensino Fundamental. A construção das maquetes, neste sentido, atende a experiência do estudante de visualizar suas idéias sobre o ambiente citadino medieval, entendê-las e exibi-las.

Palavras-chave: História da Educação Medieval. Ambiente citadino. Maquetes.

 

REFLEXÕES SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA: ALGUMAS POSSIBILIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

Profª. Doutoranda Fabiane Freire França (FECILCAM/UEM)

O objetivo deste minicurso consiste em apresentar possibilidades de ação docente sobre o conceito de gênero e sexualidade nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Em razão da importância política e social da discussão sobre a diversidade cultural, sobretudo, quando se trata de gênero e sexualidade evidenciamos a seguinte questão: Quais as possibilidades didático-pedagógicas sobre gênero e sexualidade à formação de docentes das séries iniciais do Ensino Fundamental? Para tanto, apresentaremos discussões teóricas e problematizadoras acerca desta temática, bem como sugestões de atividades dentro das diversas áreas do saber. Caracterizamos este processo de discussão como um círculo de cultura ao considerar a possibilidade de diálogo entre os participantes do minicurso com a proponente (Paulo Freire, 1996). Os principais interlocutores desta discussão serão: Guacira Lopes Louro (1997, 2007), Michel Foucault (1984, 1988), Dagmar Meyer (1999, 2003), Tomaz Tadeu da Silva (2007), Marisa Vorraber Costa (1999, 2002), dentre outros. As discussões possibilitarão uma proposta didático-pedagógica como uma possibilidade de desconstrução de alguns paradigmas sobre a diversidade cultural, bem como a justificativa da desigualdade entre homens e mulheres, negros e brancos, heterossexuais e homossexuais tomando-se por base as diferenças biológicas em um processo de reconhecimento da representação de identidades carregadas de poder. Neste viés, as identidades não são naturais, são construções humanas que envolvem valores, sentimentos e desejos. Pretendemos como resultados deste minicurso um movimento de opiniões e definições do conceito de diversidade cultural, gênero e sexualidade. Consideramos que tais resultados podem revelar a necessidade de maiores discussões sobre a diversidade cultural no ambiente escolar.