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MESA REDONDA

 

AS COMPLEXAS RELAÇÕES DE GÊNERO NA NARRATIVA DE AUTORIA FEMININA CONTEMPORÂNEA

CARDOSO, Fabiano (PPG-UEM) – pr_fabianoc@hotmail.com
COQUEIRO, Wilma dos Santos (PPG-UEM/FECILCAM) –wilmacoqueiro@ibest.com.br
LOURENÇO, Daiane da Silva (PPG-UEM) – dailourenco4@hotmail.com
MATIA, Kátia Caroline de (PPG-UEM) – katmat_19@hotmail.com

Com o advento da pós-modernidade, a noção de cânone torna-se cada vez mais  frágil, uma vez que a literatura das minorias – como a negra, a feminina e a homossexual – sempre relegada à margem, começa a impor-se com obras de grande qualidade estética, nas quais questionamentos existenciais e posições ideológicas da contemporaneidade são representadas de forma contundente. Nesse sentido, a literatura de autoria feminina no Brasil, que tem como precursoras Rachel de Queiroz e Clarice Lispector, explode nos anos 70 e 80, trazendo em seu bojo a representação das questões de gênero e o questionamento sobre a construção da identidade feminina em meio ao dilaceramento do mundo pós-moderno. Colocando em cena protagonistas que ora se rebelam contra os valores vigentes, ora se acomodam à situação de opressão dos relacionamentos de gênero, essa literatura começa a questionar valores que até então eram indiscutíveis como o casamento, a família e o lugar da mulher na cena contemporânea. Desse modo, tendo como base os estudos teóricos da crítica feminista Elaine Showalter (1994), a análise da opressão vivenciada pelas mulheres de Pierre Bourdieu (2005), as considerações sobre a questão da identidade na contemporaneidade de Zygmunt Bauman (2004), além de obras que abordam as questões de gênero e o percurso da literatura de autoria feminina no Brasil (CAMPOS, 1992; CUNHA, 1999; ZOLIN, 2003), esse trabalho, que ora se propõe, tem como objetivo analisar as relações de gênero e a construção da identidade feminina em contos das autoras Clarice Lispector, Nélida Piñon, Sônia Coutinho e Adélia Prado.

Palavras-chave: Narrativa de autoria feminina. Contos. Relações de gênero.

 

O TRABALHO DO PROFESSOR E A FORMAÇÃO DOCENTE EM DIFERENTES PERSPECTIVAS: NOVOS DESAFIOS PARA UM AGIR POSSÍVEL?

Profa. Dra. Maria Izabel Rodrigues TOGNATO (LIDERE/ CNPq/TIDE, Linguagem e Educação – UEL/PR), Letras, UEPR/FECILCAM – Campus de Campo Mourão - Pr, belinhatog@yahoo.com.br
Prof. Dr. Neil Armstrong Franco de OLIVEIRA (Interação e escrita - UEM/CNPq/TIDE/Fecilcam) nafoliv@gmail.com
Profa. Dra. Josimayre Novelli CORADIM (TIDE/FECILCAM – Campus de Campo Mourão – Pr)
josimayrenovelli@hotmail.com

Este trabalho tem por objetivo apresentar e discutir elementos do trabalho do professor e da formação docente como possíveis formas de agir na situação de trabalho educacional. Para isso, ancoramos nossa proposta nos pressupostos teórico-metodológicos da Teoria da Atividade (LEONTIEV, 2004), do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) (BRONCKART, 1999/2007), bem como nos aportes teóricos da Ergonomia da Atividade Francesa (AMIGUES, 2004; SAUJAT, 2002, 2004), da Clínica da Atividade que se fundamenta na Psicologia do Trabalho (CLOT, 1999/2006; FAÏTA, 2002, 2004, 2005), e também nos pressupostos da prática docente reflexiva do professor de línguas (SCHON, 1987; 1988; PIMENTA, 2002; RODGERS, 2002; CONTRERAS, 2002). Os trabalhos a serem apresentados apontam aspectos oriundos tanto de estudos desenvolvidos na formação inicial como na continuada. Tais estudos apontam para a necessidade de se pôr as (re)configurações do agir educacional em debate com o objetivo de contribuir não somente para o desenvolvimento do professor e do futuro professor, mas também do seu métier ou futuro métier. Com isso, acreditamos que possamos discutir os papéis tanto do professor em pré-serviço como do professor em serviço e, assim, contribuir para uma ampliação de estudos e discussões mais aprofundadas sobre o processo de formação inicial e continuada do professor, mais especificamente, do professor de línguas.

Palavras-chave: Trabalho do professor. Formação docente. Ensino de línguas.